Cine Campus: Cinema, Debate e Café. “O Cinema Africano de Guiné- Bissau”
Dia 30 (Terça-feira) de Setembro de 2008
Anf. B às 16h00
Debate com Hartiaga Gomes da Silva e Breno Rodrigues de Paula
Entrem na comunidade do Cine Campus: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=40830526
www.travessaliteraria.blogspot.com
Ficha técnica:
Título original: Nhá Fala
Direção: Flora Gomes
Roteiro: Flora Gomes e Franck Moisnard
Ano de Lançamento: 2003
Gênero: ficção (comédia musical)
Duração: 85’
Música: Manu Dibango
Produção: Fado Filmes (Portugal), Les Films de Mai (França), Samsa Films (Luxemburgo)
Formato: 35 mm cor
Distribuição: Pierre Grise Distribution
Elenco: Fatou N'Diaye, Jean-Christophe Dollé, Ângelo Torres
Um comentário sobre filme de flora Gomes “N´ha fala”
Por Hartiaga Gomes da Silva
N´há fala, que significa em criolo “A minha fala”, é um filme que fala sobre uma menina africana que nasceu numa cidade pacata de Bissau e que tinha um sonho de ser cantora a realizar, mas a família a proíbe deste sonho, devido a uma superstição mítica. Depois de sua partida à Paris (capital francesa), ela encontra o grande amor da sua vida. Esse amor lhe ajuda a realizar o que tanto sonhava: ser cantora e gravar um disco. Ao fazer isto Lea rompe com as tradições de seus ancestrais. Após a gravação, Vitta decidi voltar para o seu país e cumprir a sua pena: que é a morte espiritual por ter violado a superstição familiar.
O filme se inspira na comédia musical cheia de animações e diversões, mostrando uma áfrica diferente, apesar de existir a fome, a miséria e a guerra, mas também nela existe alegria, otimismo, a vontade de viver e cheio de riqueza cultural. Por outro lado, N´há fala é um filme que trata do caminho de um povo composto por personagens “cartoonescas”, sem esquecer detalhes e inspirações européias. Pois, o filme nos apresenta três coisas do ponto de vista cinematográfico, apesar do tabu, rumo de um povo, tem-se também uma conturbada Guiné-bissau. O filme é recheado de danças acompanhadas, engraçadas que faz com que o publico encená-la.
Nessa obra literária, podemos notar uma estrutura tripartida (Bissau-Paris-Bissau/partida, re-encontro e apaziguamento) isto é, tem-se que às vezes o fim é o mesmo princípio, como diz o filme, e juntou de novo as personagens em Bissau.
Porém, N´há fala não é o primeiro filme do diretor Guineense, mas sim o seu terceiro filme. N´há fala nos revela uma extrema mudança de vida com um talento vocal extremamente extraordinária da personagem nato, mas que nunca deixa de compartilhar a sua experiência com os seus companheiros, rompendo definitivamente o maldito tabu dentro do imaginário Africano.
Nota: uma questão que o filme N´há fala de Flora Gomes nos traz dentro do imaginário africano é a questão de usos e costumes da arte popular (de rua) expressa na forma de contos. Esses contos são propagados de boca a boca, sendo que esta propagação se dá
com maior visibilidade pelos os mais velhos, pois estes possuem um forte dom da oratório - além do respeito e credibilidade que os mais velhos têm dentro da cultura africana, isso porque se acredita que eles possuem maior experiência de vida.
O filme se inspira na comédia musical cheia de animações e diversões, mostrando uma áfrica diferente, apesar de existir a fome, a miséria e a guerra, mas também nela existe alegria, otimismo, a vontade de viver e cheio de riqueza cultural. Por outro lado, N´há fala é um filme que trata do caminho de um povo composto por personagens “cartoonescas”, sem esquecer detalhes e inspirações européias. Pois, o filme nos apresenta três coisas do ponto de vista cinematográfico, apesar do tabu, rumo de um povo, tem-se também uma conturbada Guiné-bissau. O filme é recheado de danças acompanhadas, engraçadas que faz com que o publico encená-la.
Nessa obra literária, podemos notar uma estrutura tripartida (Bissau-Paris-Bissau/partida, re-encontro e apaziguamento) isto é, tem-se que às vezes o fim é o mesmo princípio, como diz o filme, e juntou de novo as personagens em Bissau.
Porém, N´há fala não é o primeiro filme do diretor Guineense, mas sim o seu terceiro filme. N´há fala nos revela uma extrema mudança de vida com um talento vocal extremamente extraordinária da personagem nato, mas que nunca deixa de compartilhar a sua experiência com os seus companheiros, rompendo definitivamente o maldito tabu dentro do imaginário Africano.
Nota: uma questão que o filme N´há fala de Flora Gomes nos traz dentro do imaginário africano é a questão de usos e costumes da arte popular (de rua) expressa na forma de contos. Esses contos são propagados de boca a boca, sendo que esta propagação se dá
com maior visibilidade pelos os mais velhos, pois estes possuem um forte dom da oratório - além do respeito e credibilidade que os mais velhos têm dentro da cultura africana, isso porque se acredita que eles possuem maior experiência de vida.