VII Araraquara Rock

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Araraquara Rock é um projeto desenvolvido pela Secretaria Municipal de Cultura e FUNDART, e acontece todo ano, desde 2002.

O festival, que já está em sua sétima edição, visa dar espaço para bandas do cenário underground, que são selecionadas através da avaliação de material autoral. Atualmente, o evento é conhecido em nível nacional, tendo uma importância fundamental na projeção de bandas de várias regiões do país.

Para apimentar ainda mais, algumas atrações especiais sempre são trazidas para o público que prestigia o evento. Já passaram por aqui bandas como Dead Fish, Wander Wildner, Dance Of Days, Gram, Dr. Sin, Tuatha de Dannan, Matanza, Ratos de Porão, Vanguart, entre outras. Kid Vinil já participou duas vezes como mestre de cerimônia.

Neste ano, o Araraquara Rock acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de Julho, no Teatro de Arena. A abertura será no dia 10 de Julho no SESC. A inovação fica ainda com um ciclo de filmes, um workshop sobre crítica musical e um show de “ressaca”.

Ciclo de Filmes: Cinema e Rock and Roll

Terça-feira (01 de Julho)
Filme "Still Crazy" (1998).
Participação: Bandas de Araraquara selecionadas para o Araraquara Rock.

Quarta-feira (02 de Julho)Filme "A Hard Day's Night" (1964).
Participação: Breno Rodrigues de Paula e R. L. Almeida (UNESP/FCL-Ar).

Quinta-feira (03 de Julho)Filme "Easy Rider" (1969).
Participação: Jobert (Músico/Filósofo).

Sexta-feira (04 de Julho)
Video-documentário "Três ou quatro riffs" (2007).
Participação: Itaici Brunetti, Luiza Paiva, Roger Mendes e Jairo Falvo (Produtores).

Lembrando que as exibições acontecerão na Casa da Cultura, a partir das 19:30h, no auditório. A entrada é gratuita!


Abertura do festivalQuinta-feira (10/07), no Sesc Araraquara, às 21h30h:
- Abertura com Móveis Coloniais de Acajú.

Sexta-feira (11/07), no Teatro de Arena, a partir das 15:00h:22h30-Krisiun
21h00-Claustrofobia
20h00-Funeral

19h30-Mothercow (Sâo Carlos-SP)
19h00-Necrofobia (Ribeirão Preto-SP)
18h30-Suprema (São Bernardo do Campo-SP)
18h00-Hellishwar (Sorocaba-SP)
17h30-Keys of the light (Sâo Paulo-SP) 17h00-Leptospirose (Bragança Paulista-SP)
16h30-Jolly Joker (Belém-PA)
16h00-Dreamvision (Araraquara-SP)
15h30-Manthra (Américo Brasiliense-SP)
15h00-Cédula 3 (Araraquara-SP)

Sábado (12/07), no Teatro de Arena, a partir das 15:00h:
22h30-Nação Zumbi
21h00-Charme Chulo

20h00-Baranga

19h30-Pedra (São Paulo-SP)
19h00-Pepe Bueno (Sâo Paulo-SP)
18h30-The Name (Sorocaba-SP)
18h00-Sobreviventes do IDR (Caruarú-PE)
17h30-Sanguinea (Goiânia-GO)
17h00-Venus Volts (Campinas-SP)
16h30-Os Beagles (Bragança Paulista-SP)
16h00-Ellanus (Buri-SP)
15h30-Curta Metragem (Araraquara-SP)
15h00-Coração Civil (Araraquara-SP)

Domingo (13/07), no Teatro de Arena, a partir das 15:00h:22h00-Rock Rocket
21h00-Crazy Legs
20h00-Pata de Elefante

19h30-Bastardz (São Paulo-SP)
19h00-Maquiladora (Mogi das Cruzes-SP)
18h30-Odd Job (Araraquara-SP)
18h00-Jardim Cefálico (Sâo Carlos-SP)
17h30-Detroit (São paulo-SP)
17h00-Circo Motel (Sâo Paulo-SP)
16h30-JB e seus amigos sex symbols (Campinas-SP)
16h00-Ecos Falsos (Cotia-SP)
15h30-The Donnyzets (Araraquara-SP)
15h00-PH2 (Araraquara-SP)


Workshop Jornalismo Musical

- O Araraquara Rock promove, nos dias 11, 12 e 13 de julho, o Fórum Rock Público, que tem a proposta de abrir espaço para troca de idéias, colaborações e mudanças no contexto atual das organizações de festivais alternativos. O Fórum Rock Público será constituído de um workshop gratuito com o tema “Jornalismo e crítica musical”, com Adilson Pereira, do Rio de Janeiro.
Adilson Pereira, que ministra o workshop, é jornalista especializado na área de música, autor de reportagens e críticas. Atualmente, edita a revista on-line "Sambapunk" e colabora como repórter especial free lancer do portal da Oi.

A atividade será realizada no Teatro de Arena, na Vila Melhado, das 14h00 às 16h00, com atividades práticas durante o festival. As inscrições devem ser realizadas pelo e-mail: araraquararock@techs.com.br - até dia 08 de julho. É necessário enviar nome completo, telefone para contato e e-mail. São 15 vagas e serão selecionados os primeiros inscritos.


Workshop “Aquiles Priester” - Baterista do Angra, Hangar e Freakeys (14 de julho):
Local: Teatro Wallace Leal Valentin Rodrigues
Horário: 19h30
Entrada: 01 agasalho

Ressaca do Araraquara Rock “Curta Temporada” (16 de julho):Local: Quadra da Casa da Cultura
Horário: 19h30
Participação: Banda Morrigan toca “Iron Maiden” (Projeto Rainmaker)
Parceria: Museu da Imagem e do Som Maestro José Tescari

Dúvidas e informações pelo telefone (16)3332-8279 , ou e-mail araraquararock@techs.com.br

Entrada Gratuita.

Apocalypse Now: do Aqueronte ao Gangis

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Poucos filmes na história da Sétima Arte tiveram tantos problemas no seu estágio de filmagem e receberam tantos outros louros quanto “Apocalypse Now” (1979) de Francis Ford Coppola. A equipe de filmagem teve que enfrentar um furacão; uma guerra civil nas Filipinas; Marlon Brando gordo; orçamento estourado; infarto do ator principal, para, mesmo assim, fazer um dos melhores filmes de todos os tempos, recebendo dentre os principais prêmios: a palma de ouro de Cannes, o Oscar, além de vários outros prêmios e milhões de dólares. O fime foi baseado no livro "O Coração das Trevas", de Joseph Conrad.

Apocalypse Now é um filme de guerra diferente. A historia se passa durante a Guerra do Vietnam, quando o Capitão Willard (Martin Sheen) recebe a missão de executar o Coronel Kurtz (Marlon Brando), que se considera um Deus e vive entre uma tribo do Camboja. No entanto, o filme não é “um filme de guerra”, mas sim sobre a guerra, sobre os conflitos da alma humana e de uma nação (estadunidense), conflituosa com os seus conceitos paradoxais.

“Em todo coração humano há um conflito”. Kurtz é adorado como um Deus. Para resolver o seu conflito, o Capitão Willard aceita a missão: vai seguir o rio e matar Kurtz. O rio tem uma importância central na narrativa do filme. Toda a narrativa se constrói em torno do rio: “Nunca saia do rio, se não for até o fim”. O rio é uma metáfora da vida e do seu curso. Há um início-, uma nascente, neste caso uma missão, e um deságüe-, o fim, o cumprimento da missão.

O rio segue o seu curso, “na loucura e no homicídio, todos tem a sua parte”, como diz o personagem Tenente-Coronel Duque (Robert Duvall). A loucura de uma nação e dos paradoxos dos seus conceitos fica evidente na cena em que há o espetáculo das coelhinhas da PlayBoy. O caos entre as imagens estadunidenses típicas do fetiche libidinal das Cowgirl e Índia Apache mescla-se com soldados fervorosos pela libertação de seus Eros, fundindo-se com o som de “Susie Q.” do Creedence Clearwater Revival.

Um dos pontos fortes do filme é a trilha sonora e a importância concedida a ela na estrutura do filme é muito grande. Logo no início do filme, tem-se um plano seqüência da selva com helicópteros bombardeando-a, em seguida, há o corte para o Capitão Willard num quarto de hotel de Saigon, tendo ao fundo a música do The Doors “The End”. A música dita o ritmo e os cortes entre os planos da cena. Há o corte da imagem da hélice do helicóptero para o ventilador do teto e vice-versa.

A música “The End” fornece a estrutura narrativa do filme e a acompanha. Ela retorna ainda numa das mais belas cenas do filme, quando o Capitão Willard está dançando sozinho em seu quarto, fazendo movimentos que lembram rituais indígenas. Ele está em transe. O álcool é o combustível do ritual. O ritual é a iniciação de sua missão. A música funde-se aos movimentos, dá-lhe ritmo. “The End” retorna ainda no final do filme, quando Willard está executando a missão: “eis que este é o fim”. O fim da missão-, o fim do rio.

Merece destaque ainda “A Cavalgada das Valquírias”, de Richard Wagner. A música serve de ingrediente para a cena mais famosa do filme: o ataque da “cavalaria do ar” comandada pelo Tenente-Coronel Duque. Há um balé, uma “cavalgada”, sincronizada de helicópteros que bombardeiam uma aldeia. A música aumenta a tensão. Duque ressalta que ela faz parte da “guerra psicológica”. Nesta cena, tem-se o ápice do filme. Aqui, tem-se um bom exemplo de como a música pode passar de diegética para extradiegética em um filme e alcançar o seu objetivo: dar mais expressividade à cena.

Apocalypse Now é um filme único-, espetacular que retrata, não os horrores da guerra do Vietnam, mas sim os horrores da loucura humana e os conceitos paradoxais de uma nação. Um joga cartas da morte sobre cadáveres, o outro se considera um Deus, enquanto um faz uma guerra sem sentido. O que temos é um filme filosófico, dialético de uma certa forma: homem x selva; rio x guerra. E a síntese, bem ela é alegórica e alucinante. “Só saia do barco, se for até o fim”. “This is the end”.
Apocalypse Now


Ficha Técnica
Título Original: Apocalypse Now
Direção: Francis Ford Coppola
Roteiro: Francis Ford Coppola eJohn Milius, baseado em romance de Joseph Conrad
Gênero: Guerra
Tempo de Duração: 148 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1979
Estúdio: Zoetrope Studios
Distribuição: United Artists
Produção: Francis Ford Coppola
Música: Carmine Coppola, Francis Ford Coppola e Mickey Hart
Direção de Fotografia: Vittorio Storaro
Desenho de Produção: Dean Tavoularis
Direção de Arte: Angelo P. Graham
Figurino: Charles E. James
Edição: Lisa Fruchtman, Gerald B. Greenberg, Richard Marks, Walter Murch e Randy Thom
Elenco
Marlon Brando (Coronel Walter E. Kurtz)
Robert Duvall (Tenente-coronel Kilgore)
Martin Sheen (Capitão Benjamin L. Willard)
Frederic Forrest (Chefe)
Albert Hall (Chefe Phillips)
Sam Bottoms (Lance Johnson)
Laurence Fishburne (Sr. Clean)
Dennis Hopper (Fotógrafo-jornalista)
G.D. Spradlin (General Corman)
Harrison Ford (Coronel Lucas)
Jerry Ziesmer (Civil)
Scott Glen (Colby)
Francis Ford Coppola (Diretor de TV)

Tom Zé na XX Semana Luiz Antônio Martinez Côrreia

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O público que compareceu sábado (21/06) ao Teatro de Arena de Araraquara pode conferir o show de um dos mais versáteis músicos da MPB dos últimos 40 anos: Tom Zé. O músico apresentou canções de sua última produção "Danç-Êh-Sá", além de composições de obras anteriores como "Fliperama", "Made In Brazil", "2001" (parceira com os Mutantes). A apresentação ocorreu dentro da programação da XX Semana Luiz Antõniio Martinez Côrreia. O show começou às 21h37. A banda entrou primeiro, em seguida, Tom Zé entrou pulando, dançando, vestido com uma roupa que salientava elementos fálicos, além de seios. Já na segunda música, tivemos o ápice do show dom a execução da famosa música "2001", na qual todo o público presente ajudou a cantar em coro.

O experimentalismo e a criatividade de Tom Zé ficaram evidente na terceira música, composição de seu último álbum, "Epirro". A música é um bom exemplo da música Serial Moderna. De um aparente caos, de uma cacofonia e de uma eplepsia de gestos surgem a sua esência. Uma música original e fantástica. Tom Zé é um músico e compositor versátil, ao longo de carreira desenvolveu parcerias com grandes nomes da música brasileira, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Mutantes, além de parcerias com escritores e poetas, como pudeos conferir na sexta m´suica do show "Câdemar", feita em parceria com o excelente poeta Haroldo de Campos.

Durante quase 1h20min de show, Tom Zé interagiu com o público presente no belo Teatro de Arena de Araraquara, com o seu formato clássico (palco em forma de concha acústica). A interação ocorreu sempre em forma de diálogos. Tom Zé interagiu de forma inteligente e não estereotipada, o que cativou o público, que cantou e participou ativamente da performance da música "Made In Brazil", além de várias outras.
O show foi encerrado às 22h52 com a ovação do público que, ápos 1h15min de show pode conferir diversas músicas de um dos mais originais e criativos músicos da MPB. Depois do show, o músico atendeu o público no saguão de entrada do Teatro de Arena. Atendeu, deu autógrafos, tirou fotos, conversou com todos os interessados, até ao presente da fila, isto próximo às 23h40, com toda a sua simpatia e humor. Um excelente show: Made In Araraquara, 2008.

Cine Campus: Não tá morto quem peleja.

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XX Semana “Luiz Antônio Martinez Corrêa"

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Araraquara, a partir do próximo dia 20, torna-se um terreno fértil de intercâmbios, de investigação e da busca do fazer teatral. A vigésima edição da Semana Luiz Antônio Martinez Corrêa – uma realização da Prefeitura de Araraquara que tem o apoio do Sesc-Araraquara – chega com uma programação repleta de grandes atrações, com diversos espetáculos teatrais, shows musicais e discussões através da série de Cafés de Investigação. A Semana já é uma referência das artes cênicas do interior paulista.

Qualidade e diversidade - De 20 a 29 de julho, os cidadãos e artistas da cidade e região têm a oportunidade de desfrutar um conhecimento inovador, “de lu(i)z”, diretamente com aqueles que produzem a arte teatral reconhecida internacionalmente. Um exemplo é a participação do Grupo Galpão, que vem à cidade com o patrocínio exclusivo da Petrobras. O grupo mineiro apresenta “Pequenos Milagres”, no Teatro Municipal, em sessão única, no dia 28 e, no mesmo dia, às 15h00, participa da sessão de vídeo que conta a história do grupo, na Casa da Cultura. Além disso, no dia 29, o grupo participa do Café de Investigação, no saguão do Teatro Municipal, às 10h00. A apresentação no Municipal promete ser uma das mais concorridas da Semana.

Nomes de destaque do cenário das artes cênicas complementam o repertório de espetáculos e discussões sobre o processo de investigação do fazer teatral em busca de novas linguagens para a Semana. Zé Celso Martinez Corrêa (irmão do homenageado) e o grupo Uzyna Uzona, José de Abreu, XPTO, Cia. As Graças, Cia. Armazém, Daniel Quesadas, Cia. IIustrada, Folias D´Arte devem instigar o fazer artístico das companhias que atuam na cidade, já que são referências da atualidade na dramaturgia brasileira contemporânea.

E a produção local também não fica atrás: cinco grupos da cidade participam da programação, além dos estudantes do curso Técnico Ator, realizado pela Prefeitura em parceria com o Senac-Araraquara. Cia TEXC, Grupo Bem-Me-Quer, Grupo Navegador, GUTE – Grupo UNIARA de Teatro Experimental, Olhos D´Arte são os destaques locais. “A produção local também promete trabalhos consistentes, provenientes de pesquisa e investigação cênica. Cinco companhias e grupos araraquarenses foram selecionados através de projetos que surpreenderam a comissão julgadora. Os alunos do Projeto Técnico-Ator também evidenciam maturidade e participam efetivamente do festival com montagens significativas”.

Vale lembrar que o grupo musical Cambaio, de Araraquara, também está na Semana, com participação no Pocket Show (dia 28), assim como a dupla Adriana César e Fernando Gonçalves (Rio Claro), que participam do “Cabaré Malandro”, no Palacete da Esplanada das Rosas (dia 20).

Confira a programação completa da Semana:
Dia 20 - Sexta-feira – Abertura Oficial

19h30 – Cortejo Dionisíaco “De Dioníso ao Malandro”
Projeto Cultural Técnico Ator e Artistas da Cidade
Saída em frente ao Palacete Esplanada das Rosas com destino à Praça Pedro de Toledo

20h30 – Espetáculo Teatral: “Nas Rodas do Coração”
Cia. As Graças (SP)
Praça Pedro de Toledo

22h00 – Cabaré Malandro
Cabaré e Show Musical de Adriana César e Fernando Gonçalves
Palacete Esplanada das Rosas

Dia 21 - Sábado

15h00 – Sessão Vídeo História de Teatro Cia. Armazém - RJ
Sala Jean Paul Sartre – Casa da Cultura “Luiz Antonio Martinez Corrêa”

17h00 – Espetáculo Teatral “Cuscus Cirkus”
Daniel Quesadas
Sesc Araraquara

19h30 – Espetáculo Teatral “A Mancha Roxa”
Projeto Cultural Técnico Ator
Teatro “Wallace Leal Valentin Rodrigues”

21h00 – Show Musical “Danç-Êh-Sá”
Tom Zé
Teatro de Arena
(Retirada de Ingressos na Secretaria Municipal Cultura a partir do dia 18 de Junho, quarta-feira)

Dia 22 - Domingo

10h00 – Café de Investigação
Paulo de Moraes e Cia. Armazém - RJ
Saguão Teatro Municipal

11h00 – Espetáculo teatral “Fábulas e Cantigas”
Cia. Ilustrada
SESC Araraquara

17h00 – Espetáculo Teatral “Mais Um Conto de Maria”
Cia TEXC
Choro das águas – Praça Fonte Luminosa (DAAE)

18h00 – Show Musical “Homo Artísticus Artísticus”
Jorbert Gaigher
Choro das águas – Praça Fonte Luminosa (DAAE)

20h30 – Espetáculo Teatral “Toda Nudez Será Castigada”
Cia Armazém - RJ
Teatro Municipal

Dia 23 –Segunda-Feira
17h00 – Espetáculo Teatral “Uma Nova Farsa (Agora com Mais Preguiça)”
Projeto Cultural Técnico Ator
Praça - Esplanada das Rosas – Rua São Bento- Centro

19h00 – Série de Esquete Atemporal
GUTE – Grupo UNIARA de Teatro Experimental
Anfiteatro UNIARA

20h30 – Espetáculo Teatral “A Mancha Roxa”
Projeto Cultural Técnico Ator
Teatro “Wallace Leal Valentin Rodrigues”

Dia 24 – Terça-Feira
19h00 – Espetáculo Teatral “Maria de Deus”
GUTE – Grupo UNIARA de Teatro Experimental
Museu Histórico e Pedagógico “Voluntários da Pátria”

20h00 – Espetáculo Teatral “Damas Horizontais”
Grupo Bem-me-quer
Palacete Esplanada das Rosas

22h00 – Espetáculo Teatral “Taniko – O Rito do Mar”
um Musical Nô, Bossa-nova TransZênico
Zé Celso Martinez Corrêa e Uzyna Uzona
Ginásio do SESC Araraquara

Dia 25 – Quarta-Feira

15h00 – Espetáculo Teatral “Fala Zé”
Com José de Abreu (RJ)
Teatro Municipal

18h00 – Café de Investigação com José de Abreu
José de Abreu (RJ)
Saguão Teatro Municipal

19h30 – Espetáculo Teatral “A Mancha Roxa”
Projeto Cultural Técnico Ator
Teatro “Wallace Leal Valentin Rodrigues”

20h00 –
Exibição do Filme “Ópera do Malandro”
Sala Jean Paul Sartre – Casa da Cultura “Luiz Antonio Martinez Corrêa”

20h30 – Espetáculo Teatral “Fala Zé!”
José de Abreu (RJ)
Teatro Municipal

22h00 – Espetáculo Teatral “A Hora Métrica”
Projeto Cultural Técnico Ator
Teatro “Wallace Leal Valentin Rodrigues”

23h00 – Ensaio Aberto “SOBREviver”
GUTE – Grupo UNIARA de Teatro Experimental
Centro de Artes UNIARA

Dia 26 – Quinta-Feira

16h00 – Espetáculo Teatral “Uma Nova Farsa (Agora com Mais Preguiça)” Projeto Cultural Técnico Ator
CAIC Selmi Dei

19h00 – Espetáculo Teatral “A Hora Métrica”
Projeto Cultural Técnico Ator
Teatro “Wallace Leal Valentin Rodrigues”

20h30 – Espetáculo Teatral “Cabaret da Santa”
Grupo Folias d’Arte
SESC Araraquara

23h59 – Espetáculo Teatral Esquetes 3 por 3 “Aquilo que Pulsa!”
Grupo Navegador
Espaço Cultural “Paulo Mascia”

Dia 27 – Sexta-Feira

19h00 – Espetáculo Teatral “Por Caminhos Andantes...”
Cia. Olhos D’arte
Gramado atrás Teatro Municipal

20h00 – Exibição do Filme “Ópera do Malandro”
Sala Jean Paul Sartre – Casa da Cultura “Luiz Antonio Martinez Corrêa”

20h30 – Espetáculo Teatral “Damas Horizontais”
Grupo Bem-me-quer
Palacete Esplanada das Rosas

23h00 – Espetáculo Teatral “A Hora Métrica”
Projeto Cultural Técnico Ator
Estação Ferroviária de Araraquara

23h59 – Espetáculo Teatral Esquetes 3 por 3 “Aquilo que Pulsa!”
Grupo Navegador
Espaço Cultural “Paulo Mascia”

Dia 28 – Sábado

15h00 – Sessão de Vídeo História de Teatro Grupo Galpão - MG
Sala Jean Paul Sartre – Casa da Cultura “Luiz Antonio Martinez Corrêa”

17h00 – Espetáculo Teatral “Mais Um Conto de Maria”
Cia. TEXC
Teatro “Wallace Leal Valentin Rodrigues”

20h30 – Espetáculo Teatral “Pequenos Milagres”
Grupo Galpão - MG
Teatro Municipal

23h59 – Espetáculo Teatral Esquetes 3 por 3 “Aquilo que Pulsa!”
Grupo Navegador
Espaço Cultural “Paulo Mascia”

23h59 – Pocket Show Maldito
Esquetes de comédia e Show Musical com Cambaio
Teatro “Wallace Leal Valentin Rodrigues”

Dia 29 – Domingo

10h00 – Café de Investigação
Grupo Galpão - MG
Saguão Teatro Municipal

11h00 – Espetáculo Teatral “O Festeiro Mensageiro”
Cia Ilustrada
SESC Araraquara

17h00 – Espetáculo Teatral “Uma Nova Farsa (Agora com Mais Preguiça)” Projeto Cultural Técnico Ator
Choro das águas – Praça DAAE

20h30 – Espetáculo Teatral “O Público”
Grupo XPTO
CEAR – Facira


INGRESSOS:,

TODOS OS EVENTOS SÃO GRATUITOS.

PARA ESPETÁCULOS EM ESPAÇOS FECHADOS, RETIRADA DE CONVITES COM 1 HORA DE ANTECEDÊNCIA NO PRÓPRIO LOCAL.

Para Show de Tom Zé, retirada de convites a partir de 18/6 no Palacete da Esplanada das Rosas (Rua São Bento, 794 – Centro)
Mais informações: (16) 3322-2770 e 3322-7390


Realização: Prefeitura Municipal de Araraquara
Secretaria Municipal de Cultura e FUNDART

Apoio: SESC Araraquara

Patrocínio: Banco do Brasil
Petrobras – Patrocinadora Exclusiva do Grupo Galpão

Cine Campus

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Cine Campus: Live and Let Die

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Cine Campus: Takeshi Kitano

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Conceitos de Literatura

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Definir é demarcar limites, formatar enquadramentos para que sirvam perpetuamente. Mas, como definir algo que é Arte dinâmica? Na tentativa de definição "absoluta teríamos que considerar questões inerentes à estética. E, portanto, questões que não são exatas e singulares, e sim conceituais e relativas. Definir literatura, é definir uma Arte, como a Arte não tem definição, formulam-se conceitos de literatura. Vários conceitos de literatura e literariedade foram formulados no decorrer da atividade crítica literária humana. Conceitos que tentam definir literatura, e quando, e com quais características e elementos cria-se o texto literário. Muitas vezes, o conceitos são antagônicos entre si ou se complementam ao longo da história da literatura: de Aristóteles ao romantismo, passando pelo conceito moderno e pós-moderno.

Aristóteles dipõe-se a examinar a natureza e os atributos diferenciadores da literatura. O método de Aristóteles consiste no exame de fenômenos observados, tendo em vista anotar suas qualidades e feições. Sua preocupação é, sobretudo, ontológica, ou seja, descobrir em que de fato consiste literatura. Ele expõe sua descrição disposta de tal forma que: a análise da natureza da literatura compreenda suas funções. Como, por exemplo, a tragédia que tem a função de causar "katharsis": temor e piedade, nesta ordem sucessiva.

De acordo com Aristóteles, todas as modalidades da literatura grega envolvem a "mimesis", ou seja a imitação, ou transposição de uma cena primeira, orientada, para uma cena segunda, transposta. A mimesis é a translação do "mundo" físico e metafífico para um "mundo literário". Na literatura, podem ser representados aspectos e situações reais e imaginários, através da esclha de um meio ou processo: epópeia, tragédia e a comêdia. Vale ressaltar também que, segundo Aristóteles, o texto literário se assimila ainda por estar em relação com as três categorias fundamentais do prazer estético: a "poiesis", a "aisthesis" e a "catharsis".

A literatura, segundo o conceito romântico, é a melhor expressão do melhor pensamento através da escrita, ligando-se ao reino das sensações. Na vertente romântica, privilegia-se as emoções, a expresão livre dos estados afetivos e algum desvio da norma padrão em favor dos sentimentos e da liberdade. Para essa visão, a literatura aparece co o algo que se relaciona com as idéias de gênio e de inspiração. Ela é concebida em suas relações com a nação e com sua história. A literatura, ou melhor as literaturas, são, antes de tudo, nacionais.

Os formalistas russos, no início do séulo XX, deram o uso propriamente literário da língua. As propriedades dos textos literário recebem o nome de "literariedade". Jakobson ressalta que: "o objeto da literatura é a literariedade", ou seja, o que faz uma determindade obra, uma obra literária. Para ele, a literatura é uma violência organizada contra a fala comum. Em sua essência, o Formalismo foi a aplicação da linsguística ao estudo da literatura. Os formalisatas passaram ao largo da análise do conteúdo literário e se dedicaram à forma. Era a forma que determinava o conteúdo. A literatura renova a sensibilidade linguística através de procedimentos que desarranjam as formas habituais e autômaticas da sua percepção. Logo, a literatura é caracterizada com experimentação dos "possíveis da linguagem".

O formalismo russo influenciou o conceito de literatura do "Circulo de praga". A inovação está em definir a literatura como fato semiótico. A teoria da literatura foi inserida no quadro mais amplo de uma teoria da comunicação orientada para um ponto de vista semiótico. Elaborou-s, simultaneamente, a distinção saussirriana entre a norma existente (língua) e os enunciados individuais (fala). De acordo com estruturalismo tcheco, o texto literário é, ao mesmo tempo, um signo e uma estrutura de signos. Os checos também ressaltavam a importância da receptividade (fundamento teórico da teoria da receptividade). Na pluralidade das possibilidades de interpretação e recepção baseiam-se na complexidade da obra.

Segundo o conceito "New criticism", que surgiu nos Estados Unidos na década de 30 do século XX, a literatura é uma série de "monumentos" à qual uma obra nova pode ser adicionada. Os adeptos desta corrente apóiam-se na distinção tradicional entre experiência estética e interesses práticos. Isolam o texto de outros textos e também consideram a importância do leitor para a receptividade da obra literária.

Os conceitos de literatura, desenvolvidos desde Aristóteles até a atualidade, demonstram diversos aspectos e funções da literatura. Cada conceito privilegiou determinados aspectos ou funções: Atistóteles desenvolveu o seu conceito através de uma análise descritiva e funcional da obra; os românticos atribuem á obra literária o caráter individualista do autor e o objeto mais valioso do processo literário; os modernistas (Formalistas e Estruturalistas) ressaltavam a importância da linguística e do leitor na definição do conceito de literatura, através da "teoria da receptividade".

Para formulamos um conceito de literatura é necessário unificar, de forma coerente, os conceitos de literatura, ou melhor de literaturas, desenvolvidos durante toda a atividade crítica literária da história da literatura, atribuindo-lhe valores equivalentes, com o intuito de formar um triângulo isóceles, que representaria as partes constituintes da literatura em seu processo literário. A literatura não é uma arte estática ou um monumento. Sua criação é feita através de um processo criativo, estético e perceptivo dinãmico que interagem com a obra, com o autor e com o leitor, formando aquilo o que chamamos LITERATURA.

Cine Campus- Cinema, Café e Debate: "Como era gostoso o meu francês"

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