Mostra Proibida 2! Filmes Censurados na Ditadura Militar

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A “MOSTRA PROÍBIDA 2!: FILMES CENSURADOS NA DITADURA MILITAR” exibirá quatro filmes, um de cada ano, de 1967 a 1970 com o intuito de ressaltar como os mesmos se contextualizam historicamente no período da Ditadura Militar e a relação deles com o órgão de censura do regime militar, principalmente após o AI5 (Ato Institucional Nº 5). Além das exibições, o evento terá início com um debate temático, com o curador Breno Rodrigues*, para contextualizar a Mostra, os filmes e o contexto histórico (político e econômico) do Brasil nos anos de 68 e 69 do século passado. A mostra é promovida pela Oficina Cultural Regional “Lélia Abramo” e ocorrerá dos dias 15 a 18 de dezembro, na Casa da Cultura de Araraquara das 15h00 as 18h00 e é gratuita.

Os quatro filmes da mostra inserem-se dentro da estética cinematográfica do “Cinema Novo”, alguns mais, outros menos. O primeiro filme será “Terra em Transe” de Glauber Rocha filmado em 1967. O segundo será “O Bandido da Luz Vermelha” de Rogério Sganzerla filmado em 1968. O terceiro será “Macaunaíma” de Joaquin Pedro Andrade filmado em 1969 e, por último, o quarto será “Como era gostoso o meu Francês” de Nelson pereira dos Santos rodado em 1970.

A mostra busca exibir alguns filmes que foram censurados nos anos de 67 a 70. Ela almejará fazer um resgate dos quarenta anos do AI5, ressaltando o impacto imediato do Ato para com o cinema Brasileiro. Além de tentar ressaltar a influência nefasta do Regime Militar sobre o cinema brasileiro que vinha no seu auge com o “Cinema Novo”, ao longo da década de 60 do século passado. O público poderá ter um contato com produção cinematográfica brasileira no período mais conturbado de sua história. Além das exibições, o evento terá início com um debate temático, com o curador, para contextualizar a Mostra, os filmes e o contexto histórico (político e econômico) do Brasil nos anos de 68 e 69 do século passado.

O Ato Institucional Nº 5, ou simplesmente AI5, que entrou em vigor em 13 de dezembro de 1968, era o mais abrangente e autoritário de todos os outros atos institucionais. O ato instituiu uma censura nas artes, e principalmente no cinema, mais ferrenha, cerceando a liberdade de expressão e criação artística dos cineastas. Para demonstrar como funcionava o órgão de censura e a sua política para com o cinema serão expostos cópias de arquivos, como protocolos, relatórios, etc. retirados do sitio Memória Cine Br http://www.memoriacinebr.com.br, na qual o público poderá ver o parecer dos censores sobre os filmes.

Local: Casa da Cultura de Araraquara, Rua São Bento, 909, Centro
Data: de 15 a18 de Dezembro de 2008
Horário: 15h00

Inscrições Gratuitas no dia do evento

Contatos: breno9d@yahoo.com.br, Oficina Cultural: 3324-3946

Realização: Oficina Cultural Regional “Lélia Abramo”
Apoio: PET-Letras;
UNESP Araraquara;
Secretária de Cultura do Município de Araraquara;
Travessa Literária www.travessaliteraria.blogspot.com

* Breno Rodrigues é graduando em Letras e bolsista do PET-Letras na UNESP de Araraquara, é diretor e escreve sobre cinema e literatura no blog Travessa Literária.


Cronograma

15/12/2008 TERRA EM TRANSE
Título Original: Terra em Transe
Direção: Glauber Rocha
Roteiro: Glauber Rocha
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 115 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 1967
Estúdio:
Distribuição: Difilm
Produção: Zelito Viana
Música: Sérgio Ricardo
Fotografia: Dib Lufti
Direção de Arte: Paulo Gil Soares
Figurino: Paulo Gil Soares e Clóvis Bornay
Edição: Eduardo Escorel

O senador Porfírio Diaz (Paulo Autran) detesta seu povo e pretende tornar-se imperador de Eldorado, um país localizado na América do Sul. Porém existem diversos homens que querem este poder, que resolvem enfrentá-lo.Em abril de 1967 o filme foi proibido em todo território nacional, por ser considerado subversivo e irreverente com a Igreja. Depois foi liberado, com a condição de que se desse um nome ao padre interpetrado por Jofre Soares.

16/12/2008 O Bandido da Luz Vermelha

Título Original: O Bandido da Luz Vermelha
Direção: Rogério Sganzerla
Roteiro: Rogério Sganzerla
Gênero: Policial
Duração: 92 min.
Lançamento (Brasil): 1968
Distribuição: Urânio Filmes e Riofilmes
Produção: Urânio Filmes
Música: Rogério Sganzerla
Fotografia: Peter Overbeck
Desenho de Produção: Andréa Tonaci
Montagem: Sílvio Renoldi

Um assaltante misterioso usa técnicas extravagantes para roubar casas luxuosas de São Paulo. Apelidado pela imprensa de "O Bandido da Luz Vermelha", traz sempre uma lanterna vermelha e conversa longamente com suas vítimas. Debochado e cínico, este filme se transformou num dos marcos do cinema marginal.

17/12/2008 Macunaíma
Título Original: Macunaíma
Direção: Joaquim Pedro de Andrade
Roteiro: Joaquim Pedro de Andrade, baseado no livro homônimo de Mario de Andrade
Gênero: Coomédia
Duração: 108 min.
Lançamento (Brasil): 1969
Distribuição: Emabrafilmes

Macunaíma é um herói preguiçoso, safado e sem nenhum caráter. Ele nasceu na selva e de negro (Grande Otelo) virou branco (Paulo José). Depois de adulto, deixa o sertão em companhia dos irmãos. Macunaíma vive várias aventuras na cidade, conhecendo e amando guerrilheiras e prostitutas, enfrentando vilões milionários, policiais, personagens de todos os tipos. Depois dessa longa e tumultuada aventura urbana, ele volta à selva. Um compêndio de mitos, lendas e da alma do brasileiro, a partir do clássico romance de Mário de Andrade.

18/12/2008 Como era gostoso o meu Francês
Título Original: Como Era Gostoso O Meu Francês
Direção: Nélson Pereira dos Santos
Roteiro: Nelson Pereira dos Santos
Gênero: Aventura
Duração: 83 min.
Lançamento (Brasil): 1970
Distribuição: Condor Filmes e Riofilme
Direção: Nélson Pereira dos Santos
Roteiro: Nelson Pereira dos Santos
Produção: Nelson Pereira dos Santos, Luiz Carlos Barreto e Condor Filmes
Música: Zé Rodrix e Guilherme Magalhães Vaz
Fotografia: Dib Luft
Desenho de Produção: Régis Monteiro
Direção de Arte:
Figurino: Mara Chaves
Edição: Carlos Alberto Camuyrano
Pesquisa Etnográfica: Luis Carlos Ripper
Diálogos em tupi: Humberto Mauro

No Brasil de 1594, um aventureiro francês prisioneiro dos Tupinambás escapa da morte graças aos seus conhecimentos de artilharia. Segundo a cultura Tupinambás, é preciso devorar o inimigo para adquirir todos os seus poderes, no caso saber utilizar a pólvora e os canhões. Enquanto aguarda ser executado, o francês aprende os hábitos dos Tupinambás e se une a uma índia e através dela toma conhecimento de um tesouro enterrado e decide fugir. A índia se recusa a segui-lo e após a batalha com a tribo inimiga, o chefe Cunhambebe marca a data da execução: o ritual antropofágico será parte das comemorações pela vitória.

1º Concurso de Poesias do Bar do Zinho de Araraquara

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“Bar é cultura”, com esta máxima que o famoso e histórico Bar do Zinho de Araraquara organizou o 1º Concurso de Poesias com a premiação de troféus, kits do MIS (Museu da Imagem e do Som) e livros. Foram vinte e cinco escritos com trinta e três poesias ao todo. A organização do concurso ficou a cargo do dono do bar Fran com a colaboração de João Alexandre Minali. O corpo de jurados foi composto por quatro membros: Breno Rodrigues de Paula; Flávia Prates; Marcelo Enrico Parancine e Sergio Ap. Martins que escolheram as dez melhores poesias enviadas ao concurso.

A premiação ocorreu sexta-feira (dia 28 de novembro) às 20h00, no Bar do Zinho com as mestras de cerimônias Maria Alice Ferreira e Fabiana Virgílio. Todas as poesias foram expostas na parede do bar para que os freqüentadores pudessem lê-las. O anúncio das poesias vencedoras foi intercalado com apresentações culturais, como música ao vivo com Maria Alice Ferreira, leitura de poemas e dança do ventre com Fabiana Guedes.

A premiação consistia: da décima a sexta recebiam troféu e certificado; da quinta a terceira recebiam troféu, certificado e livro; a segunda e a primeira recebiam troféu, certificado, livro e um kit do MIS. As poesias premiadas foram:

1ª “Solidão”, de Fabiana Guedes
2ª “Vendeta”, de Aruam
3ª “Esperando o amor”, de Fabiana Guedes
4ª “Onirismo”, de Melindrosa
5ª “Introspecção”, de Fabri Coruja Cinzenta
6ª “Lembrança”, de Poeta do Mato
7ª “Poema sinestésico”, de Raman
8ª “Esquinas”, de Poeta do Mato
9ª “Olhos nos olhos”, de Tânia Capel
10ª “O Poema da exaltação”, de Fabri Coruja Cinzenta

O 1º Concurso de Poesias do Bar do Zinho mostrou-se ser um evento cultural frutífero que ressalta uma nova proposta de ambiente de convívio que é o Bar. Muitas pessoas o vêem como um local inferior, culturalmente e socialmente falando, no entanto ele também pode ser um local de sociabilidade e convivência. O Bar do Zinho é diferenciado, pois com seu eslogan “Bar é cultura”, desenvolve diversas atividades culturais como o Cultural Games, que ocorre todos os domingos às 20h00, e o Cine Zinho às segundas-feiras sempre às 22h00, além do concurso de poesias.

Apresentação do Grupo de Teatro THIASOS com a montagem de "MORNO QUASE QUENTE"

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O grupo Thiasos de Teatro Universitário nasceu no primeiro semestre de 2008 na Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara – UNESP/FCL-Ar., com a iniciativa de duas alunas do primeiro ano do curso de Letras: Maria Luisa e Alice. O grupo recebeu apoio da Profª. Drª. Edvanda Bonavina da Rosa, da direção e de alguns departamentos da unidade, desde então vêm desenvolvendo atividades e estudos dentro do gênero dramático. Atualmente conta com a participação de sete integrantes entre graduandos em Letras, Ciências Sociais e Administração Pública. Os ensaios ocorrem sempre todas as quartas-feiras às 19h00 na Chácara Waldemar Safiotti.

O objetivo do grupo é promover algumas expressões artísticas ligadas ao teatro, tendo como principal proposta a divulgação das características do gênero dramático no espaço universitário e para a comunidade em geral. O grupo parte da conciliação do aparato teórico, que os alunos já obtêm dentro da estrutura curricular do curso de Letras, com o prático a partir do estudo e da montagem de textos dramáticos.

A primeira apresentação do grupo se dará no Pocket Show Maldito no próximo dia 29 (sábado) às 24h00 dentro da III Mostra de Mostra Wallace Leal Valentin Rodrigues, organizada pela Secretária de Cultura de Araraquara, no teatro Wallace Leal Valentin Rodrigues com a montagem de “Morno Quase Quente”, um conjunto de textos que misturam drama e comédia tais como Briga na Procissão”, de Chico Pedrosa; “Linha de Tiro”, de Marcelino Freire, além de textos de Fernando Pessoa e Maiakovski.

“Cada integrante do grupo escolheu o texto que queria interpretar, cada um levou para o ensaio um texto que tinha mais afinidade.” Ressalta Mayra Massuda ao justificar o porquê da escolha dos textos e dos autores trabalhados. “A escolha dos textos acaba por representar o perfil do grupo: todos os integrantes possuem igual importância e autonomia de escolha e de decisão sobre as atividades e diretrizes do grupo”, afirma ainda Mayra.

Para maiores informações sobre o grupo e contato:
Mayra Massuda: massuda_mayra@hotmail.com (19) 92648302

Cine Campus: Pequena Miss Sunshine

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Quando foi lançado no final de 2006, o filme "Pequena Miss Sunshine" (Litte Miss Sunshine, EUA, 2006, Jonathan Dayton e Valerie Faris) logo se tornou um fenômeno de bilheteria e de crítica, algo meio que raro para os filmes estadunidenses. O filme foi indicado ao Oscar em diversas categorias, inclusive para melhor filme. Mas, é claro que não ganharia, o prêmio foi dado à Martin Scorsese, desmerecidamente, ao seu filme “Os Infiltrados”, que o dessem em 1975 com “Táxi Driver” ou em 1984 com “Depois das horas”. "Pequena Miss Sunshine" não foi produzido por um grande estúdio. Não tinha lobby, mas tinha qualidade; ganhara o Sundance Festival, talvez um dos poucos festivais sérios dos EUA, de qualidade e com um bom perfil: filmes simples, inteligentes, de boa qualidade e independentes.

“Ninguém é normal”, se está é uma máxima para categorizar os membros da família Hoover, imagine como são os membros dela. Tem-se um pai que está obcecado no seu “revolucionário” e “novo” método para criar “vencedores”, quer publicá-lo e vendê-lo aos montes, para que, assim todos que queiram, possam ser “vencedores”; uma mãe neurótica e perdida; um tio suicida (o maior especialista de Marcel Proust nos EUA); um avô viciado em cocaína e coreógrafo; um irmão que se chama Dwayne e está obcecado em se tornar piloto de caças e é fã de Nietzsche; e há a pequena Olive de 7 anos, o centro de tudo, o ponto de equilíbrio da família.

Toda história do filme se passa em torno de Olive, que adora concurso de Miss e almeja se tornar uma. Ela ganhara a segunda colocação no concurso regional de Miss Chili em Alburquerque, no entanto, a primeira colocada adoeceu, devido à remédios para emagrecer, Olive ganha a vaga no concurso Little Miss Sunshine na Califórnia. Eis que começa a viagem da família Hoover para levar Olive ao concurso, percorrendo mais de 1.000 Km., mas antes de chegar até lá muita coisas irão acontecer: o tio reencontra o ex-namorado e ex-aluno; o avô morre de overdose e o irmão descobre ser daltônico, o que o impedirá de ser piloto. Mas mesmo assim, todos continuam unidos para levar Olive ao concurso.

Apesar da história do filme ser simples, a narrativa é muito interessante e engenhosa. Nos diálogos entre os membros da família algo é contado sobre os outros membros, isto preenche as lacunas da narrativa, pois ao retomá-las ficamos sabendo o porquê o tio tentara se matar, qual o motivo de Dwayne não falar, etc. Já o tom caminha para o humor, mas não qualquer humor e sim um humor inteligente criado a partir de um desconcerto, de um mundo "transloucado". A toda hora caminha-se do humor para o drama e vice-versa, sem quebras de efeito. Neste filme, as palavras de Aristóteles sobre a comédia se aplicam: “Ela deve mostrar e corrigir os vícios humanos”.

Ao final da jornada, a família, antes desfragmentada, agora unida e feliz chega ao local do concurso. Olive participar do concurso, vemos uma das cenas mais engraçadas da história do cinema: a coreografia de Olive que o seu avô a ensinara. Tem-se uma crítica aos concursos de Miss e a precoce transformação de pequenas meninas em Barbies. Pequena Miss Sunshine não ganhou o Oscar, ainda bem, só o dão para filmes medíocres, mas conseguiu duas coisas raras nos EUA: bilheteria e crítica, possíveis graças a sua simplicidade e qualidade.


Trailer


Cine Campus: Back In The U.R.S.S. com o filme "Adeus, Lenin!"

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mr. doc. Mostra Regional de Documentários

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Programação da Mostra no Campus

Horários
Segunda-Feira:3/11
Terça-feira: 4/11
Quarta-feira: 5/11
Quinta-feira: 6/11


Tarde
Sala 208
Exibição Debate com o PET- Ciências Sociais: Bad copy, good copy: Andreas Johnsen, Ralf Christensen e Henrik Moltke, 59 min. 16h00
Tenda Doc
Muito Além do Cidadão Kane: Simon Hartog, 90 min. 14h00
SALA 212
Curso:
Dziga Vertov e a Câmera Olho, por Breno Rodrigues. 16h00
Sala 207
Apresentação e debate com os participantes da Oficina de Vídeo – Documentário da UNESP.
16h00
Sala 212
Curso:
Dziga Vertov e a Câmera Olho, por Breno Rodrigues
16h00


Noite
Tenda
A Quarta Guerra Mundial: Jacqueline Soohen e Richard Rowley, 78 min.
20h00
Doc no Gramado.
Nós que aqui estamos, por vós esperamos: MarceloMasagão,73 Min.
20h00
Sala 90
Exibição Debate com o PET- Ciências Sociais: “Supérfluo, de Eric Gandini, 50 min
19h30
Tenda Doc
Tiros em Columbine, Michael Moore, 120 min.
20h00


Horários
Segunda-Feira: 10/11
Terça-feira: 11/11
Quarta-feira: 12/11
Quinta-feira: 13/11
Sexta-feira: 14/11
13:00
Tenda Doc
Sociedade Motorizada
Dir: Vários
40 min.

Tenda Doc
Sonho Real: Uma história de luta por moradia. Dir: Vários
50 min.

Tenda Doc
Homo Sapiens 1900 – dir: Peter Cohen, 88 min.
17h30


noite
Palestra
Recursos Digitais na Pós-Produção de Documentários Institucionais e TV Digital. Renato Terezan
Anf. B.
19h00

Tenda Doc
Ônibus174
Padilha
133 min.
17h30

Tenda Doc
A Tornallom
Dir: Videohackers
48 min.
17h30



Sobre os filmes:

Bad copy, good copy: Andreas Johnsen, Ralf Christensen e Henrik Moltke, 59 min.

O documentário de Andreas Johnsen, Ralf Christensen e Henrik Moltke é o mais consistente sobre direitos autorais e cultura livre feito até hoje. Com entrevistas que vão desde o DJ Girl Talk, até o produtor nigeriano Charles Igwe e passando pelo presidente da International Federation of the Phonografic Industry, John Kennedy, os diretores conseguiram captar a tensão existente no debate atual entre detentores de conteúdo da indústria tradicional e artistas da nova indústria. O nome "good copy, bad copy" não poderia ser melhor para ilustrar este contraponto alertando sobre o papel que o direito autoral pode desempenhar tanto para aprisionar estas novas formas de expressão cultural, quanto para libertar a cultura permitindo uma revolução criativa mais profunda.

Entrevistados:
Jane Peterer - Bridgeport Music
Danger Mouse - Produtor
Dan Glickman - Presidente da MPAA
Anakata - The Pirate Bay
Rick Falkvinge - The Pirate Party (Partido Pirata)
Lawrence Lessig - Creative Commons
Ronaldo Lemos - Professor de Direito FGV Brazil
Charles Igwe - Produtor cinematográfico - Lagos Nigeria
Dj Dinho - Aparelharem Tupinambá - Belém Do Pará


A Quarta Guerra Mundial: Jacqueline Soohen e Richard Rowley, 78 min.

Na «4a Guerra Mundial» falam homens e mulheres que se negam a submeter-se ao terror. Falam os que não permitem que exércitos, o medo ou o desespero ocupem os eus sonhos de um mundo justo e sem opressão. É um filme que descreve os movimentos sociais contra o neoliberalismo em várias partes do mundo com imagens carregadas de inspiração e palavras cheias de poesia. Mostra-nos um sistema que necessita sempre mais violência e uma chamada «guerra contra o terrorismo» para manter a sua ordem e governabilidade.


Muito Além do Cidadão Kane: Simon Hartog, 90 min.

Documentário de Simon Hartog foi produzido em 1993 pelo Channel 4 e que acabou sendo vetado no Brasil, O documentário discute o poder da Rede Globo. Resumo: era o ano de 1965, durante a ditadura militar. Foi firmado um acordo ilegal mas muito vantajoso com o grupo Time-Life que representou a encarnação do desejo militar de integração nacional. O misterioso e oportuno incêndio nos estúdios da TV Paulista da Globo, cujo seguro foi fundamental para a expansão da rede de TV. O cancelamento da concessão da TV Excelsior em 1970, única empresa de TV a se opôr ao golpe militar e principal concorrente da Globo. Já na década de 90, o surgimento do escândalo NEC/Brasil. A cobertura tendenciosa da TV Globo sobre o movimento das Diretas-Já. O auxílio dado à tentativa de fraude nas eleições cariocas de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola e a edição tendenciosa do debate Collor/Lula em 1989.


Nós que aqui estamos, por vós esperamos: Marcelo Masagão, 73 MIN.

Memória do século XX, a partir de recortes biográficos reais e ficcionais de pequenos e grandes personagens. O filme pretende discutir a banalização da morte e por correspondência direta, da vida.

Título Original: Nós Que Aqui Estamos por Vós Esperamos
Gênero: Documentário
Duração: 73 min.
Lançamento (Brasil): 1999
Distribuição: Riofilme
Direção: Marcelo Masagão
Roteiro: Marcelo Masagão
Produção: Marcelo Masagão
Música: Wim Mertens
Edição: Marcelo Masagão
Efeitos sonoros: André Abujanra
Consultores de História: José Eduardo Valadares e Nicolau Sevcenko


Supérfluo, de Eric Gandini, 50 min.

Documentário fenomenal destrinchando a indústria de consumo e o "capetalismo" devorador. Vemos depoimentos de John Zerzan (leia uma entrevista dele, dada ao Centro de Mídia Independente AQUI), um feroz crítico do capitalismo e da sociedade vigente, que viveu durante anos com o dinheiro de venda de esperma e sangue. Passeamos pela indústria do supérfluo, como a fábrica de bonecas de silicone, para homens tarados. O tom do filme é ácido, criticando (com bons argumentos) todos os envolvidos com a destruição do meio-ambiente, massa trabalhadora e as riquezas do mundo, sem nenhum dó nem piedade. Ao final pousa na ilha de Fidel, e quando você acha que se colocará o socialismo como alternativa para as mazelas do planeta...as críticas continuam.


Tiros em Columbine, Michael Moore, 120 min.

Documentário que investiga a fascinação dos americanos pelas armas de fogo. Michael Moore, diretor e narrador do filme, questiona a origem dessa cultura bélica e busca respostas visitando pequenas cidades dos Estados Unidos, onde a maior parte dos moradores guarda uma arma em casa. Entre essas cidades está Littleton, no Colorado, onde fica o colégio Columbine. Lá os adolescentes Dylan Klebold e Eric Harris pegaram as armas dos pais e mataram 14 estudantes e um professor no refeitório. Michael Moore também faz uma visita ao ator Charlton Heston, presidente da Associação Americana do Rifle.

Ficha Técnica
Título Original: Bowling for Columbine
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 120 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2002
Direção: Michael Moore
Roteiro: Michael Moore


Sonho Real: Uma história de luta por moradia. Dir: Vários, 50 min.

A luta das famílias da ocupação Sonho Real está apenas começando. Vivemos um momento histórico em Goiás e no Brasil, onde as as lutas sociais vem sendo cada vez mais criminalizadas e reprimidas pelas forças estatais e pelas elites locais e nacionais. É necessário que os movimentos sociais se unam e se organizem para essa luta que definirá os rumos do povo oprimido deste país: a libertação através da luta ou a eterna submissão às elites. No mês de maio de 2005, pouco mais de 20 famílias pobres da cidade de Goiânia resolveram ocupar uma área abandonada há mais de 40 anos, no Parque Oeste Industrial. Aquela grande área localizada entre indústrias e comércios, era usada durante todo esse tempo como espaço para desova de corpos e estupros. Poucos lembravam de sua existência, a não ser os especuladores imobiliários que esperavam pela valorização da área para poderem assim realizar um polpudo negócio. Eles não contavam que algumas famílias cansadas de continuar pagando aluguel resolvessem depositar ali suas esperanças e ocupar o terreno abandonado.


Ônibus174, Padilha, 133 min.

Uma investigação cuidadosa, baseada em imagens de arquivo, entrevistas e documentos oficiais, sobre o seqüestro de um ônibus em plena zona sul do Rio de Janeiro. O incidente, que aconteceu em 12 de junho de 2000, foi filmado e transmitido ao vivo por quatro horas, paralisando o país. No filme a história do seqüestro é contada paralelamente à história de vida do seqüestrador, intercalando imagens da ocorrência policial feitas pela televisão. É revelado como um típico menino de rua carioca transforma-se em bandido e as duas narrativas dialogam, formando um discurso que transcende a ambas e mostrando ao espectador porque o Brasil é um país é tão violento.

Ficha Técnica
Título Original: Ônibus 174
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 133 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2002
Estúdio:
Distribuição: Riofilme
Direção: José Padilha
Produção: José Padilha e Marcos Prado
Fotografia: César Moraes e Marcelo Guru
Edição: Felipe Lacerda


Homo Sapiens 1900 – dir: Peter Cohen, 88 min.

O filme “Homo Capiens 1900” é ao mesmo tempo chocante e esclarecedor. Uma obra prima do já consagrado diretor sueco Peter Cohen, por seu “Arquitetura da Destruição”, o longa aborda o polêmico tema da eugenia desde sua concepção até a expressão máxima durante o regime nazista alemão. Com uma descrição e explicação fantástica do assunto, o espectador envolve-se no tema e perplexo fica ao ver até que ponto pode chegar o homem que objetiva a perfeição do ser, a criação de uma verdadeira máquina irretocável, a partir de um misto de estupidez e insanidade.


A Tornallom, Dir: Videohackers, 48 min.

Dirigido por videohackers e Enric Peris, é uma produção independente História da resistência de uma comunidade rural nos arredores de Valência, na Espanha, contra a especulação imobiliária, que quer expulsá-los da terra cultivada por seus antepassados. Em solidariedade aos moradores da região, vários jovens da cidade mudam-se para a comunidade e aprendem com os mais velhos como arar a terra, fazer pão em fornos artesanais e a trabalhar em mutirão. Surgem assim os “agropunks”, que levam para a comunidade de La Punta as formas de luta da desobediência civil e ação direta contra a violência da polícia e das retroescavadeiras.

Costa Gavras e a Política na Narrativa Cinematográfica

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Há quarenta anos houve o auge da “Era dos extremos”: em um extremo tem-se o avanço e a conquista por liberdades coletiva e individual a partir de Maio de 68, enquanto que, em outro extremo, na América Latina e em alguns países europeus, houve a perda de liberdade política através de sucessivos golpes militares. Um período de extrema ebulição política que acabou por influenciar artistas e as artes de uma forma geral. Uma das expressões artísticas mais influenciadas e uma das que mais tratou da questão política foi a Sétima Arte, tendo como seu maior expoente o cineasta grego Costa Gavras, que com filmes como “Z” (1969); “A Confissão” (1970) e “Estado de Sítio” (1973) formatou e configurou o que se denominou de “Cinema Político”.

Costa Gavras afirma que “todos os filmes são políticos” no seu sentido latto sensu, na medida em que define-se política como sendo a combinação das relações humanas dentro de uma estrutura social. Quanto mais as relações se ampliam e se multiplicam, mais complexas elas se tornam, levando a burocratização e a conseqüente criação de instituições. Deste modo, a política se dá nos quadros do poder institucional. Os filmes “políticos” tratariam da relação política e dialética entre o indivíduo e uma instituição.

Pode-se notar restícios deste “cinema político” em outras estéticas e em outros cineastas anteriores à Costa Gavras, como a Escola Formativa Russa e o Neo-Realismo Italiano. Na Escola Formativa Russa, cineasta como Eisenstein e Pudóvkin realizaram filmes mais “panfletários” do que políticos, no sentido stricto sensu do termo, na medida em que tinham estreita relação com o regime soviético. Eles tinham uma preocupação estética que abordava o plano, não só do conteúdo, mas também da forma. Esta preocupação formal se dava a partir da necessidade de colocar e desenvolver os aspectos formais da linguagem cinematográfica, já que, ainda neste período, o cinema tentava se firmar como uma expressão artística autônoma. Logo, na Escola Formativa Russa houve uma preocupação tanto no que tange ao conteúdo quanto à forma.

No Neo-Realismo Italiano, por seu turno, a preocupação era, em sua grande parte, voltada para o conteúdo das obras cinematográficas. Era o conteúdo que mais importava, tanto que a preocupação formal era legada para um segundo plano. Cineastas como De Sicca e Rosseline, para citar os mais famosos, retratavam os dramas dos indivíduos inseridos numa situação extremamente conturbada, pautada num sistema de contradições econômicas e sociais: um trabalhador que, para trabalhar, necessita de uma bicicleta, roubam-na e, num ato de desespero, tenta roubar uma outra, como é o caso do filme “Ladrões de Bicicletas” (1949) de De Sicca, no qual a situação dramática é o mais importante, ou seja, o conteúdo.

No caso de Gavras, há a configuração do cinema político no âmbito da forma e do conteúdo. Ele pega a forma e a estrutura narrativa do Thriller (Policial) e adapta ao cinema político. Há o suspense, a emoção. O estilo de Gavras é frio, dissecante, claro. Ele é maniqueísta. Sabemos o que é bom e o que é mau. Não pode haver dúvidas sobre os elementos do conteúdo e da matéria dramática, já que a finalidade do cinema político é justamente levar ao debate político. Portanto, não pode haver dúvidas, todos os elementos são nítidos e bem explicados.

Muito tem-se questionado sobre o fato de Costa Gavras ser ou não ser panfletário nos seus filmes, se ele segue alguma linha ideológica (seja ela marxista ou não) de forma explicita. Em Costa Gavras, a política é tratada como matéria dramática e não como discurso panfletário. Nos seus filmes são tratadas a dimensão política e histórica na qual o indivíduo está inserido. Ela é tratada como fenômeno e não como partidarismo, ou seja, vista sob o viés dos efeitos que as idéias políticas provocam.

Costa Gavras utiliza uma mesma estrutura para organizar o conteúdo dos seus filmes: há uma relação dialética entre o indivíduo e uma instituição, seja ela representada pelo Estado ou por grupos políticos. Em “Z” (1969) tem-se a história de um deputado grego de esquerda que foi assassinado por um grupo de direita. Em “A Confissão” (1970) tem se a história de um membro do governo de um partido comunista do leste europeu que é detido pelo regime e ele não sabe do que é culpado, uma história meio que kafkaniana. Já em “Estado de Sítio” (1973), tem se a história da perseguição de um agente estadunidense, que ensina prática de torturas para militares, por parte de guerrilheiros de esquerda. Nos três filmes há a relação dialética.

Nos filmes de Costa Gavras, o homem está na “Era Dos Extremos”, num contexto histórico definido como podemos notar nos filmes como “Z”, “A Confissão”, “ Estado de Sítio ”. Gavras configura as características do cinema político, elevando à condição de gênero, seguido, posteriormente, por cineastas como Ken Loach, Lars Von Trier, Guiliano Montovalo e pelos Sorelli Taviani, no qual o homem é visto enquanto ser social e histórico, ao mesmo tempo com todas as suas contradições angústias. Gavras não é panfletário, há apenas valores humanos universais. O homem encontra-se no centro.

Cine Campus: Xuxa só para baixinhos

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Cine Campus e CACEL: "Eles não usam Black-Tie"

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Cine Campus: Cinema, Debate e Café. “O Cinema Africano de Guiné- Bissau”

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Cine Campus: Cinema, Debate e Café. “O Cinema Africano de Guiné- Bissau”

Dia 30 (Terça-feira) de Setembro de 2008

Anf. B às 16h00

Debate com Hartiaga Gomes da Silva e Breno Rodrigues de Paula

Entrem na comunidade do Cine Campus: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=40830526

www.travessaliteraria.blogspot.com

Ficha técnica:
Título original: Nhá Fala
Direção: Flora Gomes
Roteiro: Flora Gomes e Franck Moisnard
Ano de Lançamento: 2003
Gênero: ficção (comédia musical)
Duração: 85’
Música: Manu Dibango
Produção: Fado Filmes (Portugal), Les Films de Mai (França), Samsa Films (Luxemburgo)
Formato: 35 mm cor
Distribuição: Pierre Grise Distribution
Elenco: Fatou N'Diaye, Jean-Christophe Dollé, Ângelo Torres
Um comentário sobre filme de flora Gomes “N´ha fala”

Por Hartiaga Gomes da Silva
N´há fala, que significa em criolo “A minha fala”, é um filme que fala sobre uma menina africana que nasceu numa cidade pacata de Bissau e que tinha um sonho de ser cantora a realizar, mas a família a proíbe deste sonho, devido a uma superstição mítica. Depois de sua partida à Paris (capital francesa), ela encontra o grande amor da sua vida. Esse amor lhe ajuda a realizar o que tanto sonhava: ser cantora e gravar um disco. Ao fazer isto Lea rompe com as tradições de seus ancestrais. Após a gravação, Vitta decidi voltar para o seu país e cumprir a sua pena: que é a morte espiritual por ter violado a superstição familiar.

O filme se inspira na comédia musical cheia de animações e diversões, mostrando uma áfrica diferente, apesar de existir a fome, a miséria e a guerra, mas também nela existe alegria, otimismo, a vontade de viver e cheio de riqueza cultural. Por outro lado, N´há fala é um filme que trata do caminho de um povo composto por personagens “cartoonescas”, sem esquecer detalhes e inspirações européias. Pois, o filme nos apresenta três coisas do ponto de vista cinematográfico, apesar do tabu, rumo de um povo, tem-se também uma conturbada Guiné-bissau. O filme é recheado de danças acompanhadas, engraçadas que faz com que o publico encená-la.

Nessa obra literária, podemos notar uma estrutura tripartida (Bissau-Paris-Bissau/partida, re-encontro e apaziguamento) isto é, tem-se que às vezes o fim é o mesmo princípio, como diz o filme, e juntou de novo as personagens em Bissau.

Porém, N´há fala não é o primeiro filme do diretor Guineense, mas sim o seu terceiro filme. N´há fala nos revela uma extrema mudança de vida com um talento vocal extremamente extraordinária da personagem nato, mas que nunca deixa de compartilhar a sua experiência com os seus companheiros, rompendo definitivamente o maldito tabu dentro do imaginário Africano.

Nota: uma questão que o filme N´há fala de Flora Gomes nos traz dentro do imaginário africano é a questão de usos e costumes da arte popular (de rua) expressa na forma de contos. Esses contos são propagados de boca a boca, sendo que esta propagação se dá
com maior visibilidade pelos os mais velhos, pois estes possuem um forte dom da oratório - além do respeito e credibilidade que os mais velhos têm dentro da cultura africana, isso porque se acredita que eles possuem maior experiência de vida.

Ciclo de Filmes Comentados: Cinema e Literatura

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Ministrado por Breno Rodrigues de Paula

O ciclo de filmes comentados: “Cinema e Literatura” centra-se na relação existente entre a literatura e o cinema, na maneira que a obra literária é adaptada para determinados filmes. Para este ciclo de filmes foram escolhidos quatro filmes, que são adaptações de obras literárias canônicas. O primeiro filme escolhido é “O Amante”, de Jean-Jacques Annaud, baseado no romance homônimo da escritora francesa Marguerite Duras; o segundo filme é “O Processo”, de Orson Welles, baseado no romance homônimo do escritor tcheco Franz Kafka;o terceiro filme é “Lolita”, de diretor Stanley Kubrick, baseado no romance homônimo do escritor russo Vladimir Nabokov; o quarto filme é “Nina”, de Heitor Dahlia, inspirado no romance “Crime e Castigo” do escritor russo Fiodor Dostoiéviski.

Data e local: Os filmes serão exibidos no Anfiteatro B. da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara – UNESP/FCL-Ar. Nos dias 02, 03, 04 e 05 de setembro, sempre às 16h00 até às 19h00.

Inscrições: devem ser feitas através do preenchimento de uma ficha na sala do PET-Letras (em cima do R. U., sala 351) até o dia do evento.
Cronograma de filmes
Primeiro filme (02/09)
O Amante
Título original: L’Amant
Direção: Jean-Jacques Annaud
Roteiro: Jean-Jacques Annaud
Gênero: Drama
Tempo de duração: 115 minutos
Ano de lançamento (França): 1991
O Amante
Título original: L’Amant
Autor: Marguerite Duras
Gênero: romance
Ano de publicação: 1984
Língua de origem: francesa
Nacionalidade da autora: Indochinesa

Segundo filme (03/09)O Processo
Título Original: Le ProcèsDireção: Orson Welles
Roteiro: Orson Welles
Gênero: DramaTempo de Duração: 120 minutosAno de Lançamento (França / Alemanha / Itália): 1962

O Processo
Título original: Der Prozess
Autor: Franz Kafka
Gênero: romance
Ano de publicação: 1925
Língua de origem: Alemã
Nacionalidade do autor: Tcheca

Terceiro filme (04/09)
Lolita
Título Original: idem
Direção: Stanley kubrick
Roteiro: Vladimir NabokovGênero: DramaTempo de Duração: 152 minutos Ano de Lançamento (Inglaterra): 1962
Lolita
Título original: idem
Autor: Vladimir Nabokov
Gênero: romance
Ano de publicação: 1955
Língua de origem: Inglesa
Nacionalidade do autor: Russa

Quarto filme (05/09)
Nina
Título Original: Nina
Direção: Heitor DhaliaRoteiro: Marçal Aquino e Heitor DhaliaGênero: DramaTempo de Duração: 85 min.Ano de Lançamento (Brasil): 2004
Crime e Castigo
Título original: Преступле́ние и наказа́ние, Prestuplênie i nakazánie
Auto: Fiódor Dostoiéviski
Gênero: romance
Ano de publicação: 1866
Língua de origem: Russa
Nacionalidade do autor: russa

CARGA HORÁRIA
A carga horária do projeto será de um total de 12 horas. Serão quatro aulas (uma aula por dia) com três horas cada, em cada aula será exibido um filme. A freqüência exigida para emissão de certificado será de 75 %.

Realização: Oficina Cultural Regional “Lélia Abramo”
Secretária de Estado da Cultura
PET-Letras

Apoio: Blog Travessa Literária (http://www.travessaliteraria.blogspot.com/)

Contatos: pet_letras@yahoo.com.br
3301-6413

Cine Campus: Maio de 68

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Batman: o Cavaleiro em trevas com a Sétima Arte

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No seu célebre livro de história “A Era dos extremos”, Eric Hobsbawm coloca Batman como um dos maiores ícones da cultura de massas do século XX. Batman foi criado por Bob Kane para a revista Action Comics em 1939. Em pouco tempo, tornou-se um dos principais
e mais populares personagens do gênero. Na Nona Arte, ao longo de quase setenta anos, os melhores escritores e desenhistas fizeram excelentes revistas, ajudando a elevar as historias em quadrinhos ao patamar de Arte, como Dennis’O Neil, Neil Adams, Frank Miller, Allan Moore, Brian Bolland. No entanto, na Sétima Arte, Batman nunca teve muita sorte. Seus filmes sempre foram medíocres, desde os seriados da década de sessenta com Adam West, até aos filmes de Tim Burton e Joel Schumacher na década de noventa, passando pelos dois filmes de Christopher Nolan, o primeiro BATMAN BEGINS (2005) e, o último, BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS.

O lançamento de Batman: o Bavaleiro das Trevas esteve em volto de uma grande expectativa. No primeiro filme, Nolan havia feito um filme coeso, simples e introdutório ao rico universo do Batman. Foram mostrados as motivações, as relações e as características psicológicas do próprio Batman, como também de alguns outros personagens como O Espantalho, Rãs Al Guhl, Gordon, Harvey Dent, etc. Vê-se um Batman em formação, no seu “Ano Um”.

A expectativa era grande: o grande vilão seria o coringa, maior antagonista do Batman. O ator que o interpretou (Heath Ledger), havia morrido de overdose pouco tempo depois da conclusão das filmagens. O que ajudou a aumentar a expectativa em torno do filme. Ledger, em algumas entrevistas, dizia que, para compor o personagem, havia se inspirado no baixista do Sex Pistols Sid Vicius e em Malcolm McDowell na interpretação de Alex, no genial filme Laranja Mecânica (1973), de Stanley Kubrick. O Coringa seria, então, uma síntese entre Vicius e Alex, com o aspecto físico do primeiro e o psicológico do segundo.

No que tange à estrutura do filme, ela é simples e segue os modelos e ditames do gênero hollywoodiano de ação. Há movimentos de câmeras e cortes rápidos, há ainda três picos de ação (Plot Point) com cenas de perseguição, de luta e, é claro, de explosões. Destaque ainda para a cena inicial de assalto à banco, onde temos meio que uma “quadrilha” drummoniana de assaltantes: o Assaltante A mata o Assaltante B, que havia matado o Assaltante C, que matara o Assaltante D, que matou o Assaltante A e que foi morto pelo Coringa. Mas o filme resume-se à caça de Batman ao Coringa, com algumas outras micronarrativas, como a gênese do Duas – Caras e a busca por um mafioso chinês em Hong Kong.

Por ser um filme de ação hollywoodiano, alguns aspectos formais cinematográficos do gênero são recorrentes, principalmente no que tange à angulação e aos planos, aos cortes, aos movimentos de câmeras, além da música extradiegética. Nas cenas de ação, os cortes são rápidos, uma das principais características deste gênero, os ângulos são os mais variados possíveis. Há ainda uma excessiva movimentação de câmera. A música guia e dita o ritmo do filme, além de controlar a recepção e as sensações do espectador. Chega-se a um ponto em que o efeito de expectativa é mais fortemente originado pela música do que pelos elementos fílmicos da narrativa diegética cinematográfica.

O filme se perde ainda no plano do conteúdo. Batman é um justiceiro que age à margem das instituições da lei, mas com o apoio delas (Delegacia, Promotoria, etc). Tem-se um homem que se veste de morcego e combate ao crime numa cidade caótica. Alias, o filme trata justamente da tentativa de se passar uma ordem de caos para uma ordem harmoniosa. Mas, como diz o Coringa: “Quanto mais Batman tenta ordenar o caos, mais ele é criado”.

O caos não deve ser compreendido como sendo criado unicamente pelo Coringa. Batman e o Coringa seria aquilo que a psicologia denomina de “Duplo”. A existência de um está condicionada pela do outro. Eles possuem as mesmas motivações. Ambos são, como diria Arkhan num célebre Gibi, "loucos". Só que Batman possui uma ética de estado, oriunda de uma moral, enquanto que o Coringa é um niilista. Sua ética se constrói no ato da ação. Ele não se interessa pelo dinheiro. Quer apenas demonstrar as suas teorias sociológicas de motivações de tipos psicológicos.

Talvez, o ponto mais interessante do filme seja justamente as teorias “coringuianas”. Ele desenvolve uma teoria das máscaras, quase no sentido junguiano, e o porquê do Batman usar máscara. Se bem que, o certo seria dizer que Batman veste a máscara de Bruce Wayne. O mais interessante são suas pretenças teorias sociológicas. Ele desenvolve uma teoria para se passar da ordem ao caos: basta tirar os planos e a rotina da sociedade. Ou seja, ela não sabe improvisar, não sabe ser “jazzistica”. Ela se sustenta a partir de planos, de estruturas estáticas e pré-concebidas. Remova estas estruturas ou reorganize-as-, eis que surge o caos tão almejado pelo Coringa.

Em quase duas horas e meia de filme, pode-se ver um exemplo claro de filme hollywoodiano: explosões sem sentido, uma narrativa simples, além da passividade do espectador. Não é necessário o diálogo entre a obra e o espectador, que não precisa atribuir significados aos elementos fílmicos. Como uma obra da Sétima Arte, Batman: o Cavaleiro das Trevas é medíocre. Mas como elemento de entretenimento é aprazível, principalmente quando faz referencias implícitas ao universo das Histórias em Quadrinhos. Único ponto em que há o diálogo entre o filme e o espectador. Mas só com leitores do gênero. Batman continua mesmo sem sorte no cinema. Mas com excelentes histórias em quadrinhos. Compensa ler a revista Batman: O Cavaleiro das Trevas (1988) de Frank Miller, do que ver o filme de Nolan.

Ficha TécnicaTítulo Original: The Dark Knight
Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Jonathan Nolan e Christopher Nolan, baseado em estória de Christopher Nolan e David S. Goyer e nos personagens criados por Bob Kane
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 142 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Site Oficial: http://thedarkknight.warnerbros.com
Hot Site: www.adorocinema.com.br/hotsites/batman
Estúdio: Warner Bros. Pictures / Legendary Pictures / DC Comics / Syncopy
Distribuição: Warner Bros.
Produção: Christopher Nolan, Charles Roven e Emma Thomas
Música: James Newton Howard e Hans Zimmer
Fotografia: Wally Pfister
Desenho de Produção: Nathan Crowley
Direção de Arte: Mark Bartholomew, James Hambidge, Kevin Kavanaugh, Simon Lamont, Naaman Marshall e Steven Lawrence
Figurino: Lindy Hemming
Edição: Lee Smith
Efeitos Especiais: Double Negative / BUF / Gentle Giant Studos / New Deal Studios
Elenco
Christian Bale (Bruce Wayne / Batman)
Michael Caine (Alfred Pennyworth)Heath Ledger (Coringa)Gary Oldman (Tenente James Gordon)Aaron Eckhart (Harvey Dent / Duas-Caras)
Maggie Gyllenhall (Rachel Dawes)
Morgan Freeman (Lucius Fox)
Eric Roberts (Salvarote Maroni)
Cillian Murphy (Dr. Jonathan Crane / Espantalho)
Anthony Michael Hall (Mike Engel)
Monique Curnen (Detetive Ramirez)Nestor Carbonell (Prefeito)
Joshua Harto (Reese)
Colin McFarlane (Comissário Gillian B. Loeb)Melinda McCraw (Barbara Gordon)Nathan Gamble (James Gordon Jr.)Michael Jai White (Jogador)

Inumanarte

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Muitos pensadores se debruçaram na árdua tentativa de definição do amor, escrevendo rios de tinta sobre folhas, outrora, brancas e, hoje, turvas. Camões tentou defini-lo como um substantivo, adjetivando-o antinomicamente: “Amor é fogo que arde sem se ver;/É ferida que dói e não se sente;/É um contentamento descontente;/É dor que desatina sem doer;”. Para Drummond, ele é um verbo que se conjuga, impreterivelmente, no presente do indicativo: “O mundo é grande e cabe/nesta janela sobre o mar./O mar é grande e cabe/na cama e no colchão de amar./O amor é grande e cabe/no breve espaço de beijar”. Em ambos os poetas, o homem ama e substantivo e o verbo, sem discriminar a parte do todo ou vice-versa. Mas ele tem dois amores que só podem ser amados em um todo e em uma parte: a humanidade e a arte.

O humano é demasiado humano. Parte singular e componente essencial de um conjunto homogêneo composto por elementos heterogêneos e contraditórios. Moebius desenha que o “homem é bom”, mas ele nem serve de alimento para vermes extraterrestres. O homem é mau, senão fosse a humanidade, de nada o valeria. Como homem é desprezível, capaz de atos dicotômicos extremos que envergam o eixo x, transformando-o, primeiro, num arco, depois num circulo fechado, onde um ponto mais distante de um outro ponto é quando um está o mais próximo possível do outro. Nada do que é humano, é alheio à humanidade. Apassivadora, amam-na pelo aquilo que ela é-, não por aquilo que representa. A ordem primeira é inacessível-, o verbo é intransitivo. As contradições do ser impedem a transitividade. Pode-se apenas colocá-lo na voz passiva sintética, elidindo o sujeito, ressaltando o significado-, desprezando o objeto.

Enquanto olham para cima, tentando se elevarem, a arte mira para baixo. Vendo aquilo o que ela pode ser-, mas foi, agora não o é. É suprema. Oráculo. Está sobre o Aleph, constituindo a estrutura da máquina do mundo: circunspecta-, etérea. Sem verdades ou mentiras, com todas as possibilidades condensadas numa escala inversa ao infinito da forma-, em paralelo com o conteúdo. Única pedra filosofal, elixir da longa vida, não da eternidade-, da transsubstanciação. No grande meio-dia-, da grande meia-noite: dos dois regimes. Do mito, o verbo transforma. Há os três desejos: engenho, arte-, perenidade. A fiel criação, amada pelo criador. Adorada, julgadora-, juízos: de fato o valor, da lira-, da perspectiva-, dos coros. A chave do interesse da pergunta, morta no ladrilho já sereno. Nas dores fingidas-, as respostas de José, sempre Karamazov.

A novela por todos os anos da comedia humana. O paraíso reencontrado sobre os rios que vão-, está a terceira margem. O homem se afogou entre as duas, fez-se a luz-, entre a nona e décima, sonatas de morango silvestres. Nos jogos da mente, integra o todo. Em todos os dias do eterno retorno, um novo-, caso do vestido, do transvestido-, do invertido-dividido. Muitas humanidades-, uma arte.

3º Araraquara Punk

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“Quero um festa punkkkkkk”. Ocorrerá no próximo dia 17 de agosto (domingo) a terceira edição do Araraquara Punk no Rock Bar CAIBAR a partir das 14h00. O evento contará com a participação de nove bandas de Araraquara e da região como “Divida externa”, de Paulínia; “Restos de ontem”, de Araraquara; “Devil’s call”, de São José do Rio preto; “Funeral”, de Araraquara; “Psiculturas”, de Votoratim; “Atestado de Revolta”, de Araçatuba; “Hippes Not Dead”, de São Carlos; “Toxsina”, de Araraquara e, por último, a banda “Psycho Monsters (Mephisto’s Cover)”, de Araraquara. A entrada custará R$02,00. O Caibar fica na Rua Carlos Gomes, 2994 (próxima à avenida 36) no centro de Araraquara. Contato: (16) 3335-4517

Uma boa oportunidade de se ver e ouvir o bom, o velho e o atual punk. O evento retoma a tradição de Araraquara em organizar shows punks, como ocorria com o famoso “ROCK DO BAFO”, que por muitos anos trouxe diversas bandas para tocarem na cidade. Destaque ainda para a famosa banda do interior de São Paulo FUNERAL e para o Mephisto’s Cover. Como diz a letra da música dos REPLICANTES: “Quero uma festa punk” e quem quiser uma festa punk, o 3 º Araraquara Punk é uma boa.

Cine Campus: Blow Up

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Cultural Games

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O formato do Cultural Games é muito interessante: equipes disputam um jogo de perguntas e respostas com temáticas culturais. Os temas variam de cinema, literatura, artes visuais, história, à geografia, atualidades, dependendo da proposta do local realizador do jogo. Para a equipe vencedora há sempre uma premiação. Toda a última quinta-feira do mês é realizado o “Cultural Games” da Casa da Cultura, no Teatro “Wallace Leal Valentim Rodrigues” às 19h30. O evento é promovido e organizado pelo MIS (Museu da Imagem e do Som “Maestro José Tescari”) e é apresentado por Luis Augusto Zakaib, com o apoio da AAPA (Associação Araraquarense de Proteção aos Animais), que é responsável pela venda de bebidas e salgados.
As regras do Cultural Games da Casa da Cultura são simples: vence a equipe que primeiro chegar a pontuação de quatorze perguntas respondidas. Cada pergunta é direcionada para todas as equipes, que devem respondê-las, após quinze segundos, em um quadro. A equipe, ou equipes, que acertarem a resposta recebe um ponto. Há um grande quadro com os nomes da equipes, que são sempre originais e criativos, e com a pontuação. Ainda há uma grande rivalidade entre algumas, o que torna o jogo mais disputado, além de divertido e engraçado, quando ocorrem calorosas e amigáveis discussões entre as equipes.

Cada equipe deve ter, no máximo, seis membros. A premiação é composta por um kit montado pelo MIS, contendo livros de literatura, de música, além de camisetas e CDs. Ocorrem, em média, de três a quatro rodadas por edição. Há ainda um rank com a pontuação obtida pelas equipes ao longo dos meses, o que aumenta ainda mais a competitividade entre elas. A primeira equipe recebe dez pontos; a segunda recebe quatro pontos e a terceira recebe um ponto.

Na última quinta-feira, ocorreu mais uma edição do Cultural Games na Casa da Cultura, com a participação de seis equipes: Liga; Bad Cow; Cold; Charles Bronson; Klint; Kamikazi. Ocorreram três rodadas. Na primeira rodada, a “Liga Extraordinária” e a Charles Bronson empataram na primeira colocação, a segunda rodada foi vencida pela Charles Bronson e a terceira rodada vencida pela Liga. Aliás, estas duas equipes centram-se na disputa a cada rodada e a cada edição, deixando as outras equipes pra trás.

Os participantes compõem um grupo heterogêneo, desde profissionais liberais a estudantes secundaristas e universitários, passando por profissionais de diversas áreas. A faixa etária também varia muito. Esta heterogeneidade é um dos pontos positivos do Cultural Games, pois colocam em contato pessoas de idades e formações diferentes em torno de um jogo divertido e instrutivo.

Ao final de mais de duas horas de jogo e após três rodadas, é impossível não se envolver na disputa. As perguntas são sempre inteligentes e variadas, o que obriga cada equipe a ter “especialistas em determinados assuntos”. O Cultural Games já possui participantes fieis que não perdem nenhum edição do jogo. Ele é uma boa oportunidade de diversão e de testar os conhecimentos dos participantes, além de ser uma excelente oportunidade de aprendizagem, pois até no erro pode-se aprender. No acerto, pode-se ganhar diversos prêmios.

Projeto “Cinema em Série”

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Araraquara é uma cidade privilegiada e um ótimo recanto para os apreciadores da Sétima Arte. Há vários projetos, em várias partes da cidade, que exibem filmes gratuitamente, como o projeto “Ciclo de filmes”, no SESC; a “Sessão Zoom; Cine Campus; “Mostra de Cinema”, no SESI e o mais novo projeto: “Cinema em Série”. O projeto ocorre mensalmente, desde março de 2008, na Casa da Cultura “ Luiz Antônio Martinez Correia” com a exibição de um filme por semana, sempre às segundas-feiras às 20h, na Sala Jean-Paul Sartre, com entrada gratuita.

Mensalmente são escolhidos quatro filmes dentro de uma temática específica. A curadoria fica por conta de Elias Martins Araújo. Ele ressalta que o objetivo do projeto é divulgar filmes que estão fora do “eixo comercial” e que, portanto, não se encontram facilmente em vídeo locadoras. Além do mais, em algumas temáticas são convidados especialistas na área para que debatam e apresentem as características do filme e do ciclo em questão.

Neste mês, a temática do projeto será a de “Diretores Araraquarenses”. Serão exibidas produções que foram realizadas em Araraquara ou de diretores da cidade. Participarão diretores como Rubens Miranda, Paulo Delline, Beletti, quase todos produzidos pela “Casa do Saci”. Após as sessões, ocorrerá um debate com o diretores dos respectivos filmes. O público terá uma boa oportunidade para dialogar com os realizadores e produtores araraquarenses.

A escolha do tema deste mês ressalta a grande quantidade de filmes produzidos e dirigidos por pessoas ligadas à cidade de Araraquara. A cidade se mostra, desta forma, não só como uma grande divulgadora da Sétima Arte, mas também como um excelente pólo realizador, produzindo filmes de boa qualidade, sejam Curtas, Médias ou Documentários.


Programações do projeto:
Março: Irmãos Marx
Abril: Mel Brooks
Maio: Terror
Junho: Expressionismo
Julho: Mazzaropi
Agosto: Diretores Araraquarenses
Casa da Cultura "Luiz Antonio Martinez Corrêa"
End.:
Rua São Bento, 909Bairro: CentroCidade: AraraquaraFone: (16) 3322-7390 / (16) 3301-5179