Excursão Planeta Terra Festival

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Cine Campus: Cinema e Debate

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Pixies

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Cine Campus: Clube da Luta

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Trailer:


Smashing Pumpkins e Sebastião Salgado

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O videoclipe, enquanto gênero audiovisual autônomo, surge apenas na década de 80 do século passado. Em sua gênese, ele se desprende dos filmes musicais hollywoodianos e desenvolve cararterísticas próprias, como narratividade e performance, de forma sintética-, tanto que este dois elementos apresentam-se como estruturas recorrentes na maioria das obras do gênero: há a perfomance, com os músicos da banda simulando executarem a canção-, e há, na maioria dos casos, uma micronarrativa, desta maneira a organização sintática origina-se na alternância destes dois elementos.

Um dos estágios mais elevados de sedimentação e desenvolvimento de uma Linguagem Artítisca e, consequentemente de um subgênero, ocorre quando se estabelece um diálogo entre duas Linguagens Artísticas, como o que ocorre no videoclipe da música "Bullet With Butterfly Wings" da banda estadunidense Smashinng Pumpkins, o qual há um diálogo com a Fotografia através da obra do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado. Nota-se uma relação estreita entre a fotografia do videoclipe com o conjunto de fotos tiradas na Serra Pelada no final da década de 80, há ainda uma reprodução das cenas fotografadas, de modo a comporem a micronarrativa e ilustrarem o conteúdo da letra da cação.

O resultado da relação entre a Fotografia e o videoclipe, no caso da música "Bullet With Butterfly Wings" do Smashinng Pumpkins gera uma obra audiovisual de extrema qualidade e estabelece uma relação de diálogo com Sebastiao Salgado muito interessante e que se mostra fuitífera: "Betrayed desires, and a piece of the game/Even though I know - I suppose I'll show/All my cool and cold-like old job".

Videoclipe da música "Bullet With Butterfly Wings":




Fotos de Sebastião Salgado:



Cine Campus: Expressionismo Alemão

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The Beatles

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Cartazes de Shows que Deveria Ter Ido

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Compraria o ingresso por 5 dólares e 65 centavos, cheguei no local às 18h30-, o show começa às 19h30. Não ouviria a música, ela se dispersou na imensidão espacial-, em meios aos grit
os agudos. O dia é 15 de agosto de 1965, a data marca o primeiro grande show de rock ao ar livre-, os Beatles tocaram no tradicional estádio de Baiseball em Nova Iorque para quase 55 mil pessoas.

Assistir à perfomance dos Beatles era um ato ritualístico, viu-se somenete o Quarteto gesticular-, é impossível ouvir a música em meio aos gritos. John dizia-se assustado com tamanha multidão a sua frente, o que fica nítido-, ele também adere ao transe. Executa "I'M DOWN" de forma frenética, transloucada com caretas imitativas-, cotovelos e berros.

Quem tivesse olhos, veria-, os que ouvidos tivessem, nada ouviram-, voltaria do Shea Stadium para casa, colocaria o disco de 33 rotações na vitrola-, o som mono satisfaz. Foi uma noite de um dia agradável, me senti bem-, não precisei ser socorrido. Mas destesto o som estereo, George está certo-, viva o parricídio musical!

Cine Campus: On The Road.

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Trailer de Sem de Destino:



Trailer de A Encruzilhada:


O Realismo

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Realismo é um termo polissêmico. Ele pode designar tanto uma corrente Literária do final do século XIX, quanto a impressão do real provocada por um texto a partir de um certo número de procedimentos textuais. A problemática, que envolve o conceito de Realismo, se relaciona ainda com a ampla discussão do conceito de Mimesis-, ou seja, da relação da Literatura com a realidade-, e com essa negação pelas correntes Literárias Modernas que defendem a autorefencialidade da Literatura.

A Teoria Literária Moderna concebe o Realismo não como um “reflexo da realidade”, ou como uma “cópia”, nem mesmo como uma “imitação”-, mas sim como um discurso que tem as suas próprias regras e convenções, de modo que ele é considerando como sendo um conjunto de convenções textuais que naturalizam o signo lingüístico. Teóricos como Roland Barthes alegam que o Realismo é um código de significações que procura se fazer passar por natural, pontuando a narrativa literária de elementos que naturalizam o signo lingüístico. Para as correntes modernas, tais como a Formalista Russa e, principalmente, o Estruturalismo francês-, a Linguagem Literária é autoreferencial, o referencial seria um produto da semiosis-, não um dado preexistente.

A problemática, que envolve o conceito de Realismo e efeito de real, se insere dentro de um contexto ideológico, pois entre a teoria e a práxis-, tem-se a ideologia. Na perspectiva clássica, naturalista, marxista-, a Literatura possui uma estreita relação com a realidade-, ela é cópia, imita (mimesis) a realidade. Porém, na perspectiva Moderna, o Realismo é uma convenção textual, um conjunto de recursos que almeja naturalizar o signo lingüístico-, defendem ainda a autoreferencialidade da linguagem Literária, seu viés é puramente imanentista.